Leadership Series  #2 – Como se tornar um bom líder?

Em nosso primeiro texto (você pode conferir aqui) foram discutidas as qualidades que formam um bom líder. Desde a jornada contínua do aprendizado até o exercício da empatia, todos esses blocos em conjunto criam uma figura inspiradora que tem papel fundamental na execução de tarefas e no “ir além” de uma empresa.

Apesar de soar como um caminho claro, quase uma receita de bolo, a jornada para a liderança não é uma linha reta. É um caminho serpenteante, por muitas vezes com bifurcações que às vezes estão sob nosso controle, outras tantas não. Nunca é possível dizer que se está plenamente preparado para assumir um papel de liderança. Raramente também nos percebemos em uma posição de liderança até estar nela.

Falando sobre o seu caminho até uma posição de liderança, Ian C. Read, Presidente Executivo do Conselho da Pfizer, nos dá alguns insights sobre trilhar este caminho.

Em um artigo para o Linkedin, Ian já nos surpreende com algo que talvez, se pararmos para refletir, seja óbvio: ele nunca desejou ser um CEO. O caminho que ele trilhou o levou a isso. E ele já começa dizendo o que ouvimos quase todos os dias: descubra e faça aquilo que você gosta desde cedo. Já é difícil chegar a uma posição de liderança fazendo algo pelo qual você é apaixonado. Se você detesta, o caminho é pior ainda.

Na sequência, algumas pílulas de conhecimento que farão a nossa jornada, talvez, mais fácil. E, sim, é algo muito importante usar a experiência acumulada de outras pessoas para modular o nosso próprio caminho.

Tenha a coragem de se arriscar. Nas palavras de Ian: “Eu acredito que você não deva aceitar um trabalho que você tem 100% de certeza que consegue realizar”. O aprendizado só acontece com o desconhecido. Se você é exposto a situações diferentes daquelas às quais está acostumado, invariavelmente vai aprender algo novo. E isso irá gerar um crescimento rápido da sua carreira. O êxito de um risco calculado tem o potencial de multiplicar as oportunidades.

Aprenda com líderes bons e líderes ruins. Aprender o que fazer com outras pessoas é sempre muito importante. Agora, observar o que NÃO FAZER com líderes ruins com certeza fará você aprender muito mais rápido.

Diversifique seu conhecimento. Aprender é a palavra-chave para se tornar um líder. Lembre-se: estado de aprendizado contínuo. Ao diversificar seu ponto de vista, diz Ian, “você será mais eficiente ao lidar com situações difíceis ou projetos mal-concebidos.”

Delegue com sabedoria. É importante saber a quem você está delegando o que. Um time coeso é imprescindível. Acima de tudo, quando se é líder, não se delega a responsabilidade.

Tenha uma vida fora do trabalho. Por mais que isso pareça óbvio, nossa sociedade tem se voltado cada vez mais para o trabalho. No Brasil, principalmente, assim que você conhece alguém, logo após perguntar o nome a pergunta “e você faz o que?”, com clara alusão ao trabalho, já vem na sequência. Não são hobbies, o que faz para diversão ou livros favoritos. Todavia, “desenvolver o networking fora do ambiente de trabalho também ajuda no trabalho”, diz Ian. “Muitas vezes quando converso com outras pessoas, durante o golfe, por exemplo, eu geralmente volto à rotina de trabalho com novas ideias”.

Finalizando o artigo, Ian fala sobre os quatro estágios da liderança. Segundo ele, estes quatro estágios descrevem de forma generalizada o caminho que ele trilhou, mas enfatiza que não é uma fórmula mágica que irá funcionar para todos. “Este caminho se adequou a mim, minha personalidade e minhas circunstâncias”.

O colaborador individual. Você traz ao seu ambiente de trabalho talentos, habilidades e conhecimento que são necessários. Você constrói sua credibilidade e uma reputação de desempenho e de trabalho ético. Você aprende a trabalhar em equipe e foca nos objetivos da empresa.

O líder novato. Você recebe a sua primeira oportunidade de liderança e a abraça. Você faz o ajuste fino das suas habilidades de organização e gerenciamento, aprende a ouvir e a entender a importância do engajamento nas tarefas e a construção da cultura de equipe.

O líder experiente. Você aperfeiçoou suas habilidades e agora busca diversificar seu conhecimento e a entender novos pontos de vista. Você pensa e age local e amplamente, aprendendo a liderar e gerenciar, na maioria das vezes no meio de forças opostas.

O líder transformacional. Você consegue equilibrar expectativas de médio e longo prazo, gerenciar as expectativas de todas as partes interessadas, delega autoridade com confiança e sabedoria e já estabeleceu uma cultura de desenvolvimento de novas lideranças dentro da empresa.

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